Materiais:
Enviada em: 17/06/2017

A crise é aliada da pobreza          No que se refere à pobreza no Brasil, é válido salientar que apesar dos diversos avanços sociais ocorridos nos últimos anos, o atual cenário de crise econômica faz ressurgir no país vários problemas, que afetam sobretudo as populações mais carentes.    Em 2011, uma pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas, mostrou que mais de 40 milhões de brasileiros ingressaram na classe média em um período de aproximadamente 10 anos, mostrando que as medidas criadas pelo governo para redução da pobreza, como o Bolsa Família, estavam surtindo efeitos positivos.    Entretanto, a partir de 2015, o Brasil entrou em recessão econômica e como sempre acontece nesse país os pobres são os mais afetados. Foi assim nos anos 1980, quando a inflação era alarmante, e no final da década os casos de morte por inanição eram absurdamente altos.    Atualmente, o Banco Mundial afirmou que o número de pessoas que vivem na pobreza aumentará aproximadamente 50% no país em 2017. Os impactos revelados por esse estudo já podem ser vistos nas cidades, como por exemplo: aumento do número de moradores de ruas e de crianças em semáforos fazendo malabarismo em troca de algum dinheiro.    É necessário, portanto, para amenizar o problema, o Estado agir em duas frentes: primeiramente, deve ampliar os auxílios dados as famílias em situação financeira precária, em segundo lugar, é fundamental uma reforma tributária que diminua o peso de impostos sobre os alimentos e aumente a taxação sobre grandes fortunas, fazendo assim com que o governo não diminua sua arrecadação e a comida fica mais barata e acessível para a população pobre. Sendo assim, essas medidas podem ajudar a amenizar o problema da fome e desigualdade socioeconômica existente.