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Enviada em: 20/06/2017

Já afirmava Claude Lévi-Strauss ‘O mundo começou sem o homem e poderá acabar sem ele’. Nessa perspectiva a sociedade presencia um paradoxo, o discurso cada vez mais proferido da igualdade, em contrapartida a real desigualdade. Dessa forma, surge a problemática da pobreza brasileira, persistindo, ligada intrinsecamente ao modelo econômico atual, seja pela liberalismo de mercado, seja pela lenta mudança na mentalidade da sociedade.      É indubitável, que liberalismo seja fator súpero sustentáculo da problemática. Para Aristóteles, a política por intermédio da justiça deveria trazer harmonia a sociedade e ao indivíduo. De forma análoga, tal pensamento aristotélico é rompido, haja vista que, com o modelo Liberal, o Estado possui intervenções de mercado ao linear do obsoleto, corroborando para a exploração do proletariado. Tendo como resultado salários baixos, acarretando o aumento do índice de pobreza nacional.       Outrossim, a lenta mudança na mentalidade da sociedade atrela-se ao paradoxo. Hobbes, considerava o fato social dotado de coesão e generalização, se repetindo ao longo do tempo. Conforme a história contemporânea, as classes sempre coexistiram junto com o mentalidade de mantê-las. Indivíduos com alto poderio aquisitivo carecem de indivíduo carentes para suprir seus desejos. Nesse âmbito, o Estado não é o único responsável por combater a pobreza, considerando a elite burguesa.       Infere-se, portanto, a necessidade de mudanças governamentais e sócias. O governo, em principal o Poder Executivo e o Legislativo, devem combater o liberalismo econômico, por conseguinte impondo barreiras comerciais e industrias, diminuindo o desemprego, enfrentado a inflação. Não obstante, dispondo e fortalecendo planos socioeconômicos, para lugares sem desenvolvimento, como o vigorante Bolsa Família. Desse modo, o equilíbrio aristotélico paulatinamente se concretizará, concomitante ao fim do fato social de outrora.