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Enviada em: 14/07/2017

Dispensas vazias, salário escasso, miséria. Essa é a triste realidade que mancha a história brasileira e que tem implicações severas. A pobreza , sobretudo, tem suas raízes desde fatores históricos passados, mas também a articulações atuais de uma época conturbada. Nessa perspectiva, se faz necessário entender essa situação e propor soluções para tal.       A princípio, é relevante destacar um dos momentos ímpares da história do Brasil que proporcionou a desigualdade. Os anos que sucederam a República Velha foram marcados de riqueza graças aos lucros cafeeiros. Entretanto a mesma estava detida na mão dos latifundiários. Isso porque com a lei de Terras de 1850, os novos parâmetros para a posse de terra dificultava a sua aquisição pelos mais pobres. Evidenciando dessa maneira, uma concentração de renda por uma minoria em detrimento a uma maioria.       Por outro lado, o clima de instabilidade político e econômico desenham o cenário nacional contemporâneo. Desde a recessão de 2010 até hoje, a crise se torna catastrófica e que implica em muitos cortes de gastos para tentar barrar a inflação. Segundo cálculos do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego saltou de 6,5% para 12% de 2010 a 2016. E chegou a 13,7% no fim de março de 2017. Tal fato aponta como a crise corrói a renda do trabalhador e que culmina na redução do seu poder aquisitivo, além do seu eventual empobrecimento. Colocando-o a dependência de programas sociais, como bolsas auxílios ofertadas pelo governo.       Em virtude do que fora citado, fica claro então, que a pobreza é de fato um fruto de herança histórica, além de ser perpetuada por um complicado cenário atual. Nesse sentido, o Estado deve agir em uma perspectiva que estimule ações afirmativas para incluir os membros socialmente desfavorecidos. Fortalecendo programas sociais contra a fome, erradicando a pobreza e afins com base nos princípios de equidade e igualdade. Ademais, ONG's e institutos podem atuar em comunidades carentes e oferecer subsídios e oportunidades para sobrevivência desses grupos. Fazendo assim valer a pena o princípio Aristotélico de tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade. Pois só assim, de acordo com tais ações atestará uma sociedade afirmada na igualdade e solidariedade.