Enviada em: 20/07/2017

Brasil: país da alegria, do samba e do futebol. Território onde as mazelas costumam ser esquecidas em prol da diversão. A perpetuação dessa inércia política, no entanto, associada aos casos de corrupção, contribui para a manutenção dos elevados índices de pobreza da nação. Portanto, são necessárias ações integradas para reverter esse problema.       Já no século XVII, Gregório de Matos denunciava, em suas obras, os desvios éticos e morais de políticos do estado da Bahia. Passados mais de 200 anos, o problema se perpetua no país. A deflagração de operações da Polícia Federal (PF), como a "Lava-jato", trouxe à tona escândalos de corrupção envolvendo os mais altos governantes. Esse roubo de verba pública, que deveria ser aplicada na melhoria socioeconômica do Brasil, em setores como educação, é um dos grandes responsáveis pelo elevado índice de miséria existente.        Ainda, o cenário é agravado pela baixa pressão e fiscalização popular nas decisões políticas, especialmente sobre as bancadas legislativa e executiva que, frequentemente, priorizam pautas voltada a uma parcela mínima da população. Fato observado até mesmo no ápice da crise econômica de 2015, quando o congresso aprovou o aumento salarial da Advocacia Geral da União e, por conseguinte, ignorou a urgência do corte de gastos. Enquanto isso, o povo assistia passivamente à situação.         Fica claro, assim, que a redução da miséria no país é dependente do exercício da cidadania, bem como do fortalecimento das instituições. Com esse objetivo, ONGs, como o Movimento Brasil Livre, deverão estimular a população, por meio das redes sociais, a atuar na política do país defendendo seus direitos utilizando-se de manifestações e abaixo-assinados. Por sua vez, para reduzir os casos de desvio de dinheiro público, o governo federal, pressionado pela população, deve favorecer a solidez da PF, aumentando tanto seu efetivo, com a realização de concursos públicos, quanto sua autonomia, ao sancionar a independência do órgão para nomear seu comandante máximo.