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Enviada em: 22/07/2017

O retrocesso brasileiro       Após anos de queda no nível de pobreza, é projetado que o Brasil volte ao Mapa da Fome. A atual crise econômica, combinada entre alta inflação e desemprego, é o principal motivo pela situação caótica. Outro fator preponderante é o total descaso com a educação do país, pois priva milhares de jovens de ter escolas de qualidade e impede que os mais pobres consigam melhores remunerações.        Diante da crise mencionada, a população vê seu poder de compra ser corroído pela inflação que passou da casa dos dois dígitos no ano de 2015. As pessoas ficaram com receio da mesma crise dos anos 80 voltar - conhecida como década perdida. Aliada á inflação, o desemprego ultrapassou os 14 milhões de brasileiros e impactou diretamente a nossa renda per capita: ela voltou ao mesmo nível de 2010. Maior a renda per capita, menor a pobreza de um país.        Por conseguinte, o governo tentou resolver a alta inflação com grandes cortes nos gastos federal. Somente no ano de 2015 foram cortados 10 bilhões da educação. O nível educacional brasileiro já é péssimo, conforme visto no desempenho brasileiro no Pisa em que ficamos entre os piores do ranking, o Estado limitou a melhor forma de sairmos da pobreza. Uma pesquisa da FGV mostrou que a cada ano estudado, o salário de um empregado aumenta em média 15%.        A pobreza é resultado de um governo pouco eficaz em suas políticas públicas. É necessário que o Ministério da Educação volte seus esforços para a educação básica, investindo em creches e melhorando a infraestrutura do ensino fundamental e médio. Brasileiros de baixa renda têm grande parte de suas rendas absorvidos pelos altos impostos, logo o governo deve priorizar uma reforma tributária, tornando os impostos de maneira progressiva, onde os mais ricos paguem mais impostos que os mais pobres.