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Enviada em: 10/09/2017

O Brasil, em função de seu passado histórico de colonização, desenvolvimento tardio e dependência econômica, possui uma grande quantidade de pessoas pobres. Até o fim de 2017, segundo o Banco Mundial, o número de pessoas pobres deve aumentar entre 2,5 milhões e 3,6 milhões. A crise econômica é um dos fatores que corroboram para esse dado, já que representa uma ameaça a programas de redução de desigualdade e pobreza.    Vale ressaltar que a crise atingiu diversos setores de produção, principalmente o setor alimentício. E as indústrias estão tendo que demitir funcionários, aumentando o índice de desemprego. Quem perde o emprego primeiro na recessão são os mais pobres, menos escolarizados, logo, os de menor produtividade. Segundo o economista Marcelo Neri, sobre essas pessoas, a inflação, decorrente da crise, chega a ser pior, pois elas comprometem boa parte da renda com os alimentos.    Portanto, pessoas independentes da renda, pagam os mesmos tributos, e ainda têm o acréscimo da inflação, porém os pesos da conta são diferentes. Isso porque no Brasil, não há uma reforma tributária que pessoas de diferentes rendas pagam diferentes impostos. Se houvesse, seria um fator que, juntamente com programas contra a desigualdade e a pobreza, serviria como forma de melhoria da qualidade de vida do brasileiro.     Durante o Governo Lula, com a criação do Bolsa Família, que tem como característica principal o transferência direta e condicionada de renda a famílias com renda inferior a 140 reais, promoveu um alivio imediato à pobreza. Foi com medidas populistas que o Governo conseguiu tirar mais de 36 milhões de brasileiros da misérias. Entretanto, a crise tem tornado ineficiente tais propostas nos últimos anos e decorrência disso é que a desigualdade cresceu entre os anos de 2016 e 2017.     Diante dos argumentos supracitados, percebe-se o quão é importante uma reforma tributária como forma de diminuição da desigualdade. Logo, o Legislativo deve criar um reforma que defina que pessoas com altas rendas devem pagar tributos maiores que pessoas com rendas baixas, a fim de que seja mais justo a distribuição e a desigualdade diminua. Ao Governo, o dever da criação de propostas populistas, que devem ajudar a ascensão econômica dos brasileiros