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Enviada em: 31/07/2017

Segundo o geografo brasileiro Milton Santos, a globalização mata a noção de solidariedade, devolvendo o homem à condição primitiva de "cada um por si". Tal pensamento evidencia-se na pobreza brasileira. Fruto de uma sociedade que aprofunda as desigualdades, cria-se um grupo que está diariamente sujeito à diversos problemas. Dentre eles, a fome, falta de moradia, violência e preconceito. Cabe, no entanto, analisar as condições formadoras de tal problemática, tais como desempregos e a má distribuição de renda.  Em primeiro plano, é preciso compreender que a pobreza tem suas origens antes da colonização, em um tempo que haviam os monarcas e burgueses de um lado e escravos e camponeses de outro. Essa desigualdade, causada pela má distribuição de renda, permanece até os dias de hoje. Por conta dela,a população é prejudicada ao não ter acesso às necessidades básicas do cidadão, como: Educação de qualidade, saúde e trabalho digno.  A falta de escolaridade faz com que a população não consiga ascender profissionalmente, nem melhorar seu padrão de vida, logo a baixa qualificação profissional gerada, aumenta a taxa de desemprego. Além desse, outros fatores colaboram para tal, como a substituição de mão de obra por máquinas, custo elevado de impostos necessários para contratar, no qual empresas preferem pagar hora extra a seus funcionários à empregar mais um, e crises econômicas, já que o consumo tende a diminuir e para baratear os gastos, funcionários são demitidos.   Todos esses problemas colaboram para que a pobreza seja cada vez mais evidente no Brasil. Logo, o Estado tem como obrigação investir nas escolas publicas e por meio de projetos incentivar a população o ingresso no ensino superior. Projetos como "Bolsa Família" e "Brasil sem miséria" devem ser fortemente supervisionado para que somente aqueles com real necessidade participem.