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Enviada em: 10/08/2017

O Brasil posiciona-se atualmente em nono lugar entre as quinze maiores economias do mundo, no entanto o país configura-se entre os dez mais desiguais do planeta. Nesse sentido, observa-se uma ordem social com sua distribuição de renda profundamente desigual e excludente que se destaca em nossa nação. Dessa forma,nota-se , no estado atual das coisas, tímidas e poucas tentativas de mudança desse quadro caótico da pobreza que ainda persiste.   Minorias sociais como mulheres e negros acabam por não terem seus direitos básicos devidamente mantidos por causa da obsolescência estatal. Nos cenários urbanos brasileiros testemunha-se o estabelecimento da miséria e segregação social com o número demasiado de favelas com os seus casebres carentes, falta de saneamento básico, violência e assistencialismo público falido.Dessa maneira, ainda persiste essa marcha forçada da indiferença ao povo com a política estatal aristocrática e míope.   No contexto econômico-político a adoção do neoliberalismo sem políticas de afirmação social só piora o quadro da pobreza, uma vez que com o Estado mínimo não há uma tentativa eficaz de diminuição da concentração de renda e um combate sério a pobreza, relegando a maioria ao capitalismo selvagem, assim vemos: favelização, desregulamentação das leis trabalhistas, direito de ir e vir corrompido e marginalização da pobreza.Dessa forma, é natural observarmos os 20 milhões de miseráveis famintos e outros 50% da população nacional (100 milhões) vítimas da injustiça.    Portanto, a educação é um dos pilares primordiais para a diminuição da desigualdade, pois há uma relação entre oportunidade democrática de acesso ao ensino de qualidade e diminuição da pobreza, visto que a criança poderá ter uma formação. Por outro lado, uma movimentação de cunho popular em prol de leis ou projetos que ajudam a reduzir a pobreza também é necessário, como :programas de acesso a formação de jovens para o trabalho juntamente com o estudo.