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Enviada em: 16/08/2017

Mesmo sendo a 7ª economia do mundo, o Brasil vive enorme desigualdade social o qual convive em toda sua história. E este problema não é recente e tem suas raízes desde a colonização europeia, que teve acúmulo de riquezas, escravidão, grande concentração fundiária, marginalização do negro, desenvolvimento tardio e dependência econômica. Devido à pobreza em que muitos brasileiros vivem, o país tornou-se um ambiente de privilégios, o qual os menos favorecidos lutam para conseguir o mínimo de direito e dignidade para sua sobrevivência.  No Brasil, ainda que as regiões Norte e Nordeste apresentem um alto indicador de miséria, não são exclusivamente delas e sim de todas, cada um com suas causas. Como no Sudeste, o qual devido à industrialização trouxe um enorme contingente populacional graças ao êxodo rural e sem estrutura para receber o povo, as cidades incharam e urbanizaram desordenadamente. À proporção que foi sendo mais ocupada, verificou-se a periferização e o direcionamento para atividades marginalizadas, o que tornou banal a mendicância na área urbana.  Nos últimos anos, notou-se que o PIB brasileiro caiu por dois anos consecutivos, o que não é visto desde a Grande Depressão de 1929. Ou seja, a crise corroeu ainda mais a renda e o mercado de trabalho que acaba não conseguindo absorver todos, gerando desemprego e em casos mais extremos, sem dinheiro, são obrigados a abandonar suas moradias. Esses acontecimentos e o enorme crescimento demográfico aumentam cada vez mais os índices de pobreza, com isso, há drásticas consequências como a fome, a violência, a favelização e o colapso nos serviços públicos.  Diante dos aspectos apresentados, é perceptível a necessidade de um maior investimento do MDS em políticas sociais, como Bolsa Família e afins que viabilizam uma melhora na renda do cidadão. E em conjunto, políticas públicas com foco na educação gratuita de qualidade, pois assim, torna-se mais admissível a entrada no ensino superior e consequentemente qualificação no trabalho e melhor renda.