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Enviada em: 03/08/2017

A pobreza no Brasil já alcança a maioria da população. A disseminação da miséria é estimulada pela falta de investimento na educação por parte do poder público e pela desigualdade social na qual os brasileiros estão inseridos, colocando o país em um ciclo vicioso, que tem a fome como objeto central.    Dentro desse contexto, a má prestação dos serviços públicos destaca-se como base para o desenvolvimento da pobreza. Nesse sentido, a educação no Brasil é precária e traz como consequência a limitação ao jovem pobre de ingressar no mercado de trabalho ou de estar apto a novas oportunidades. Dessa forma, a miséria se torna algo constante e difícil de ser revertido na vida de grande parte da população.    De outro lado, na contramão do progresso, o Estado promove a manutenção da pobreza por meio de propostas que favorecem a segregação social. Nessa perspectiva, a introdução da reforma trabalhista e previdenciária, por exemplo, favorece grandes empresas em detrimento da massa pobre, implementando benefícios aos ricos e onerações aos miseráveis. Logo, enquanto o objetivo do governo for o favorecimento de determinadas classes, a pobreza instalada apenas tende a crescer sobre a maioria dos brasileiros.       Sendo assim, é de responsabilidade do poder público findar o ciclo da fome no país. Desse modo, necessário se faz o investimento na capacitação de jovens em situação de vulnerabilidade, estimulando a frequência escolar por meio de auxílios a depender da renda familiar de cada um, bem como, a promoção de medidas legislativas que favoreçam as classes baixas de forma a contemplar a igualdade material e frear o quadro da pobreza no Brasil.