Materiais:
Enviada em: 04/08/2017

Não é difícil recordar a cena de crianças vendendo doces nas ruas visando o sustento da sua família. Essa imagem tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade em que o número de pessoas na linha da miséria tem crescido exponencialmente. Nesse contexto, a pobreza tem tornado-se um assunto em evidência no Brasil e pode afirmar-se que as suas causas estão pautadas, sobretudo, na distribuição de renda desigual e na instabilidade do mercado de trabalho.        Um dos tópicos que devem ser abordados é a concentração da riqueza na mão de poucos. Embora a desigualdade na distribuição de renda, no Brasil, tenha diminuído no período de 2004 a 2013, esta ainda constitui um importante problema estrutural. De acordo com dados levantados pelo IBGE em 2013 os 10% da população que possuíam a maior renda per capita concentravam cerca de 40% da renda per capta total do país. Nesta conjuntura, o País tem apresentado medidas assistencialistas com o propósito de atenuar o impasse. Um exemplo foi a criação do programa Bolsa família que tem como objetivo aumentar a renda das famílias pobres; apesar de ter contribuído, este apresenta alguns contrapontos como, por exemplo, a falta de um plano de direcionamento para os beneficiários posteriormente não necessitarem mais do auxílio.             Ademais, não há dúvidas que a falta de oportunidades no mercado de trabalho contribuam para agravar o problema. A atual situação brasileira pode ser comparada, utopicamente, a crise de 1929 que assolou o país norte americano. Um dos pontos que mostra-se semelhante é a alta taxa desemprego. Devido a falta de lucro muitas empresas se viram obrigadas a despedir seus empregados, este fato tem consequências fatais para a economia, posto que afeta diretamente o mercado interno. Logo, o número de empregos diminuem e os que ainda restam são voltados para trabalhadores com alto grau de qualificação, o que geralmente não é a realidade das pessoas mais pobres. Consequentemente, levando a um maior empobrecimento desta população.          Portanto, medidas são necessária para a resolver o impasse. Em primeiro lugar o governo federal junto as assistências sociais municipais deve promover cursos técnicos para os indivíduos que recebam o auxílio bolsa família, e posteriormente firmar contratos com a iniciativa privada a fim de tornar essa população independente do programa. Dando continuidade, o Ministério da Educação deverá criar programas educacionais para  crianças de baixa renda; serão realizadas atividades esportivas e de pesquisa, transformando a realidade escolar em uma ambiente mais atraente; tornando-as futuramente mais qualificadas para o mercado de trabalho. Só assim, a pobreza deixará de ser um problema na sociedade brasileira contemporânea.