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Enviada em: 06/08/2017

"Não sabem governar sua cozinha e podem governar o mundo inteiro". Tal afirmação, expressa em um dos sonetos de Gregório de Matos no século XVII, parece prever a desordem política e social persistente na contemporaneidade brasileira. Nessa perspectiva, estimativas prognosticam o aumento de pessoas vivendo em pobreza no Brasil, tornando imprescindível providências que solucionem o impasse.      Ainda que redes de proteções sociais — como o Bolsa Família —, evitem que mais brasileiros entrem em estado de miséria, o subdesenvolvimento continua afetando a nação verde e amarela. Efetivamente, a corrupção tem sido um fator determinante no aumento da crise econômica enfrentada pelo Brasil. Em suma, o desvio de verba pública contribui na escassez infraestrutural socioeducativa, dificultando a formação qualitativa dos cidadãos canarinhos.       Por conseguinte, o desemprego — consequência dos conflitos econômicos enfrentados pela nação —, pode ser justificado pela falta de condições mínimas necessárias para a qualificação dos jovens brasileiros. Em um país onde a pobreza é caracterizante, torna-se quase impossível a predominância da igualdade social, livre de exclusões civis ou importunidade democrática.      Portando, levando em consideração tais aspectos, faz-se necessária a atuação da Controladoria Geral da União (CGU), no aumento da fiscalização dos Poderes Públicos Federais, através da transparência obrigatória nas transações econômicas, a fim do impedimento de possíveis desvios de verbas. Além disso, é essencial a intervenção do Ministério da Educação por meio do velamento da qualidade de ensino, tal como prevista no Artigo 5º da Constituição Federal, na qual prevê o direito a educação, pois, segundo Antônio Vieira: "A boa educação é a moeda de ouro. Em toda parte tem valor.".