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Enviada em: 10/08/2017

A riqueza de poucos não beneficia a todos   Não há dúvidas de que a pobreza no Brasil aumenta a cada dia e não cumpre mais constatar que ela existe, mas sim procurar as causas principais desse problema. A sociedade, como um todo, deve assumir a culpa pelo o que está acontecendo. Baumann afirmava: "Os ricos estão cada vez mais ricos enquanto os pobres cada vez mais pobres".     É importante, inicialmente, assinalar o fato de que vivemos em uma sociedade em que há uma grande desigualdade social. É injusto mas não existe nem mesmo uma igualdade de oportunidades para haver justiça, por exemplo: educação de qualidade que poucos têm acesso, viagens, shows, acesso à cultura e saneamento básico. Há, além disso, outro fator: a fome. É descomunal imaginar que uma criança na faixa etária de aproximadamente oito anos deva ir trabalhar nos semáforos para colocar comida dentro de casa.     Um aspecto que não pode ser negligenciado: a concentração fundiária, um obstáculo desde o período colonial. As consequências são perceptíveis não somente no mundo rural, mas também no urbano. O êxodo rural se converte na formação de favelas e periferias desfavorecidas por não ter acesso aos serviços do Estado, tais como saúde, mobilidade, segurança e educação. Por último, a questão do capitalismo, uma máquina de produção de riqueza e pobreza ao mesmo tempo. Enquanto produz abundância e ostentação para alguns, produz, complementarmente, escassez e miséria para outros.      Logo, exterminar de vez tais doenças é utópico, uma vez que vivemos em um sistema que exige a existência da desigualdade para sobreviver. É possível ameniza-las com a atuação do governo investindo em educação e consequentemente, melhorar a distribuição de renda. Sendo a mídia o principal veículo de informação, cabe a ela conscientizar e alertar sobre a pobreza no mundo e no Brasil para a população.