Enviada em: 18/09/2017

Em 2015 o Banco Mundial apresentou uma espantosa informação ao Brasil: apesar do decrescimento da pobreza, entre os anos de 2004 à 2014, ela voltou a crescer. Doravante, o número de pobres era de 2,4 milhões de pessoas, atualmente o valor já se encontra em 3,6 milhões. Questiona-se a terrível causa desse quadro, que tem afligido tantos brasileiros, sendo ela, apontada por estudos, a crise econômica nacional e o constante aumento da inflação.         A crise econômica brasileira é reflexo de uma instabilidade financeira internacional, causada pela venda de ações bancárias fraudulentes feita por banqueiros estados-unidenses, que vieram a tona em setembro de 2008. Apesar de o ocorrido possuir quase uma década, os efeitos desse acontecimento ainda são percebidos no Brasil, pois devido a diminuição da entrada de capital externo na econômia muitas empresas tiveram seus gastos reduzidos, e até mesmo declararam falência, contribuindo assim para a expansão do desemprego. Conseguinte, por causa do prolongamento da crise, muitos indivíduos se encontraram em estado de pobreza, por não conseguirem novos empregos ou voltarem para os antigos.       Outro ponto agravante é o aumento da inflação, pois ao subir os preços dos produtos e bens de consumo diminui-se o poder de compra do consumidor, prejudicando-o a ter alimentação, moradia e educação de qualidade, sendo a precariedade desses fatores caracterizantes da pobreza. Entretanto, a inflação é sintoma de um problema maior; essa adversidade seria a má administração dos gastos públicos que são influênciados pelo corrupção, que por meio do desvio de verba os custos de produção crescem, afetando diretamente a população.        Destarte, medidas devem ser tomadas para diminuir o crescimento da pobreza no Brasil, através de iniciativas do Governo Federal em injetar verba nas empresas e possibilitar a abertura de novas, para movimentar a econômia e gerar empregos. Tal ação também contribuíria no controle na inflação, por meio da expansão da produção, de maneira que a oferta aumente e o preço diminuia, devolvendo ao brasileiro o poder de compra e venda. A corrupção, porém, deve ser combatida por fiscalizações feitas pelo Judiciário sobre o Executivo e o Legislativo, para impedir o desvio de dinheiro e a má administração das contas públicas. Assim, o Brasil poderá reverter o crescimento desse quadro alarmante.