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Enviada em: 07/09/2017

Com a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, surgiu o sistema capitalista, tendo a burguesia como principal classe social da época. À medida que houve a concentração de renda nas mãos de poucos, a pobreza se acentuou e perdura até hoje no Brasil.   No ano de 2011, o Brasil contabilizou 16 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, ganham abaixo de 70 reais mensais, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento de Combate a Fome. Todas essas pessoas são consideradas abjetos na sociedade, privadas de direitos sociais e humanos.    "A história de toda a sociedade até hoje tem sido a história de luta de classes", afirmou Karl Marx. A pobreza não é algo exclusivo do sistema capitalista, todavia ele aumentou as desigualdades sociais, principalmente no Brasil. A sociedade brasileira conta com pessoas em situação de indigência, sobretudo nas regiões metropolitanas, onde é notório que existam bairros de luxos e, ao mesmo tempo, favelas.    Em vista disso, o Brasil criou o Bolsa Família em 2003, cuja política de assistência mantém 36 milhões de pessoas fora da linha da miséria. Consequentemente, garantiu as necessidades básicas de cada família. Há quem diga que esse projeto tem um grande gasto público, contudo ele utiliza 0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro para dar dignidade àqueles que não a tem.     Por conseguinte, o Estado deve promover políticas públicas de melhoria na distribuição de renda no país, a começar pela mudança no sistema tributário. Estocolmo é um país desenvolvido na Europa, mesmo com suas altas taxas tributária, paga mais quem ganha mais. Essa solução é viável para o Brasil, no qual arrecada um valor considerável de tributos, e com isso não perderá seus lucros, mas irá "distribuir desigualmente aos desiguais", como dizia Aristóteles. Não basta analisar no número, sexo e a idade da população, deve-se preocupar com o poder aquisitivo destas.