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Enviada em: 22/09/2017

O Brasil foi classificado, em 2011, como a sexta maior economia do mundo, atualmente, com  a crise financeira e política em que vive, passou para o nono lugar, segundo dados do FMI. Logo, sua população também foi atingida e os índices de miséria e de pobreza que decaíam ao longo das duas últimas décadas, passaram a subir de forma preocupante. Tal fato, demonstra a fragilidade da economia brasileira e sua incapacidade de promover um desenvolvimento humano mais igualitário.   Nesse contexto, cabe ressaltar que o modelo econômico com base na exportação de commodities, apesar de manter um saldo positivo na balança comercial, tem como inconveniente as mudanças de humor do mercado mundial, assim causando instabilidade financeira. Esse é o caso do comércio de minérios, produtos agrícolas e petróleo exportados pela nação. Para ampliar esse problema, viu-se, ao longo dos últimos anos, uma queda no crescimento da atividade industrial, fato esse desencadeador do aumento de desemprego pela redução, ou não criação, de novos postos de trabalho.    Em segunda análise, deve ser discutida a distorção histórica que ocorre no país ao não democratizar o acesso à saúde, à educação, à posse da terra e ao emprego digno, fato esse, responsável pela perpetuação do nefasto número de miseráveis. Quer dizer, não haverá solução para o problema, se não forem combatidos esses pilares de manutenção da pobreza. Dessa forma, é urgente que ações governamentais sejam melhor planejadas e tenham na moralidade do uso do recurso público seu norteamento único.   Diante do exposto, o enfrentamento dessa problemática deve ser respaldado por ações de governo que passam pela manutenção dos programas de assistência social, pois como disse o Betinho, "quem tem fome, tem pressa". Deve-se, também, incentivar setores da economia para abertura de novos postos de trabalho, como é o caso de indústrias que agreguem valor às commodities exportadas. Além disso, o empresariado deve ser estimulado a ampliar as contratações por meio de isenções fiscais. Em resumo, trabalho e justiça social são antídoto para pobreza nacional.