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Enviada em: 20/09/2017

UMA NAÇÃO SOB JUSTIÇA     Sabe-se que, no livro "Vidas Secas", Graciliano Ramos narra a melancólica história de uma família retirante, sertaneja, castigada pela seca e pela extrema pobreza. É evidente que hoje no país muitos sobrevivem debaixo dessa realidade precária, concernente a desigualdade social, além da mal administração dos programas sociais inclusivos.        Indubitavelmente, a desigualdade social tem sido um dos fatores que incessantemente contribuíram com a disseminação da pobreza. Parafraseando Karl Marx, até hoje travamos uma luta de classes. É certo que o Brasil tem em sua constituição um artigo que determina a igualdade de todos, no entanto, a realidade é que na prática tal afirmação não condiz. Um fato que comprova essa alegação é a ruim distribuição de renda presente no mercado de trabalho brasileiro, impossibilitando a sanação do problema.   Vê-se, além disto, a incoerente condução daqueles que são responsáveis pelos projetos que visam combater tais transtornos. É evidente que a corrupção firmada dentro desses setores tem sido uma barreira que impede o êxito contra a pobreza no país, já que os repasses não chegam até desvalidos. Um exemplo nítido são os números altos de falecidos cadastrados no programa Bolsa Família e nos demais que beneficiam a população que necessita. Convém enaltecer, as alienações feitas com a verbas destinadas à causa. Como dizia o chanceler alemão Bismark, "a politica é a arte do impossível".        Torna-se claro, portanto, que o nação brasileira tem sofrido por falta de governantes que administrem de maneira proveitosa, o que por sua vez, causam consequências como essa. Urge a intervenção do poder judiciário, para que no seu papel intensifique as fiscalizações nos programas sociais, por meio de levantamentos e pesquisas. Ademais, cabe aos legislativos federais, erguerem leis que venham coibir a desigualdade presente na pátria. Assim, levantaremos um Brasil mais justo e fraterno.