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Enviada em: 23/09/2017

É indubitável que a indigência é constante alvo de intolerâncias, revoltas e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época das Cerimônias Beija-mão, quando Dom João, príncipe regente, recebia diariamente os seus súditos pobres, no qual beijavam a sua mão e, por conseguinte, pediam algo que necessitavam o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias a constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, possua uma extensa pobreza entremeada com uma certa dependência de ajuda financeira por parte do Governo. Ademais, a desigualdade social é um dos problemas existentes que mais acarretam a paupérie, visto que ela é presente e vista diariamente na sociedade brasileira e desenvolve-se cada vez mais ao longo dos anos.    Além disso, é notório o papel do Poder Público com projeto de auxílio financeiro, porém o dinheiro disponibilizado através desse programa é considerado pouco, uma vez que a inflação no Brasil causa um aumento considerável no que se refere a produtos comercializados e aos meios de sustentação como água e luz. Sendo assim, para haver um certo aumento no dinheiro fornecido pela autoridade administrativa as famílias procriam ainda mais para possuir além da renda trabalhada uma renda governamental alta.   Convém, Portanto, ao Poder Executivo exigir que as famílias com baixa renda se submetam a participar dos cursos fornecidos pelo Pronatec, para que possam se profissionalizar e possuir assim uma renda própria e digna para seus sustentos. Ademais, deve ser disponibilizado pelo Estado, com uma parcela dos impostos, de cada região um cartão alimentação para as famílias de baixa renda, para que estas tenham as refeições de cada dia garantidas. Talvez assim, existindo oportunidade para todos a desigualdade social diminua e o Brasil, por conseguinte, não possua mais tanta pobreza.