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Enviada em: 25/09/2017

É indubitável que a indigência é constante alvo de intolerância, revoltas e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época das Cerimônias Beija-mão, quando Dom João VI, príncipe regente, recebia diariamente os seus súditos pobres, os quais beijavam a sua mão e, por conseguinte, pediam algo que necessitavam o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam essa questão de ser resolvida.  Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias à constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, possua uma extensa pobreza entremeada com uma certa dependência de ajuda financeira por parte do Governo. Ademais, a desigualdade social é um dos problemas existentes que mais acarretam a paupérie, visto que ela é presente e vista diariamente na sociedade brasileira e desenvolve-se cada vez mais ao longo dos anos.   Além disso, é importante salientar que a questão da pobreza é evidenciada desde muito anos e não somente no Brasil, pois a Lei dos Pobres estabelecida na Europa em 1834 afirmava que a polícia poderia recolher todos os pobres para centros de trabalhos, semelhantes a uma penitenciária, em troca de comida.  É notório, desse modo, que tais atos desumanos em relação a certas políticas governamentais já foram praticadas, envés de auxílios como o governo brasileiro exerce, atualmente.   Convém, portanto, ao Poder Público exigir, mediante de propostas fornecidas por assistentes sociais, que as famílias se submetam a participar dos cursos fornecidos pelo Pronatec, afim de se profissionalizar e possuir uma renda própria e digna para os seus sustentos. Ademais, deve ser promovido pelo Estado, com uma parcela dos impostos, de cada região um cartão alimentação para as famílias de baixa renda, para que estas tenham as refeições de cada dia garantidas. Dessa forma, a desigualdade social e a pobreza poderão diminuir no Brasil.