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Enviada em: 05/10/2017

Conforme o filósofo Jean-Jacques Rousseau, durante a filosofia iluminista, a disputa pela propriedade privada se tornou à raiz da infelicidade humana. Análogo a isso, com a desigualdade social em evidência, há de se ratificar a presença exacerbada da pobreza no Brasil. Sendo assim, devido à falta de perspectiva econômica do indivíduo e, sobretudo, o preconceito direcionado às camadas inferiores, o governo passou a investir em programas sociais, os quais visam a ascensão na qualidade de vida de tais cidadãos. Assim, nestes dias, cabe ao Estado o apoio incondicional àqueles que mais necessitam de ajuda.         Nesse contexto de desigualdade, com a concentração de pessoas distantes dos centros urbanos, a periferia se transformou no grande "vilão" de uma sociedade que, de certo modo, preconceitua-se a participação dos pobres em determinados meios sociais - tal qual a política. O livro "Clara dos Anjos", de Lima Barreto, retrata o subúrbio carioca e o preconceito racial destinado a protagonista, Clara. Além disso, o déficit no sistema básico educacional, principalmente em redes públicas, dificulta o progresso socioeconômico do cidadão que, muitas vezes, sente um certo desestímulo em frequentar a escola. Dessa maneira, em mundo em constante globalização, a falta de capacidade de algumas pessoas na utilização de recursos tecnológicos leva a um atraso econômico em detrimento de outros países mais desenvolvidos.      À medida que a desigualdade social aumenta, a violência passa a representar uma problemática cultural que desencadeia na insegurança pública. Assim, na contemporaneidade, culpabiliza-se qualquer pobre a esses atos ilícitos corrompidos pela sociedade. Entretanto, tal pensamento é errôneo. Ademais, com o aumento de desemprego no Brasil, o Banco Mundial criou o conceito de "novos pobres", ou seja, indivíduos que possuem menos de 40 anos, os quais concluíram pelo menos o Ensino Médio e que estavam empregados em 2015. Com isso, o número de pobres no Brasil terá um aumento de no mínimo 2,5 bilhões até o final de 2017, segundo o próprio Banco Mundial.       Em síntese, cabe ao Estado o investimento maciço em programas sociais- tal qual o Bolsa Família - a fim de combater a pobreza brasileira. Além disso, faz-se necessário a perpetuação de campanhas publicitárias, os quais colaboram com a conscientização da sociedade. E, então, com a prática da cidadania e da ética, há de se reduzir os índices de pobres no Brasil.