Materiais:
Enviada em: 07/10/2017

De acordo com a filosofia utilitarista, que serve de base à economia, o homem busca maximizar sua utilidade. Foi devido à isso que a sociedade evoluiu e se distanciou do padrão de vida antigo, marcado pela falta de recursos. Na procura de ser utilitário, o ser humano produz, tanto para venda quanto para consumo, ações que foram as responsáveis pela discrepância com os antepassados. Por isso, é notório que a evidência da pobreza no Brasil é causado por uma queda da produtividade, originada pela  alta burocracia e interferência incompetente do governo, que acaba por corroer os incentivos.       A utilidade, traduzindo do conceito filosófico, pode ser entendida como uma felicidade, porém em sentido mais amplo. É notório que o homem busca ser mais feliz e a partir disso define as suas atitudes com base na utilidade que irá gerar. Esse é um dos princípios básicos da economia: pela vontade de serem utilitárias, as pessoas produzirão e, para isso, deve haver um ambiente propício para tal, embora inexistente no Brasil. Percebe-se que os cidadãos querem sair da pobreza, contudo, sofrem com os empecilhos governamentais que atacam não apenas a produção em si, mas também a venda e o consumo. Isso atrasa a evolução nacional. A capacidade de produção é o que diferencia o contemporâneo das épocas mais antigas.       Estas são as duas principais causas da pobreza evidente no Brasil: burocracia e impostos altos. A regulação excessiva dificulta a abertura e administração de empresas e, por conseguinte, a criação de empregos se compromete. Outras consequências podem ser observadas na baixa qualidade e poucas opções de produtos e serviços, o que sustenta os monopólios. A carga tributária corrói a vida financeira da população, uma vez que boa parte dos tributos recaem sobre o consumo, ou seja, naquilo que se compra diariamente nos supermercados. Tanto o pobre quanto o rico pagarão o mesmo imposto. Entretanto, proporcionalmente, os menos favorecidos pagarão uma porcentagem maior de sua renda.       Portanto, é necessário que o Estado faça reformas de caráter empresarial e tributário. Este deve ser focado na renda, como faz a Receita Federal, e não no consumo. Impostos no consumo desestimulam-no, com isso, haverá uma baixa de produtividade nacional, que será refletida no PIB (Produto Interno Bruto). A burocracia têm de ser reduzida por meio da simplificação e diminuição das leis, o qual está regulado no Código Civil e na Consolidação das Leis do Trabalho. Por isso, o Legislativo deve estabelecer comissões para revisar as normas, assim como é preciso ser feito no Código Tributário, pela mudança de caráter das taxas federais, estaduais e municipais. Essas ações retomarão o crescimento e a maximização da utilidade será possível ser realizada pela população, já que a produtividade estará corroborada. Desse modo, a pobreza será evidenciada pelo seu fim.