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Enviada em: 19/10/2017

Desde a formação do Estado brasileiro, instauraram-se ações que corroboraram para a consolidação da pobreza. Na contemporaneidade, tais impasses perpetuam-se, seja por uma concentração histórica de terras, seja pelo aumento da crise econômica. Logo, há a necessidade de se conhecer essa problemática, em prol de sua atenuação.        A priori, vale ressaltar a distribuição das sesmarias ocorrida no século XVI no Brasil, pois a partir dessa divisa imaginária, concentrou-se o território nas mãos de poucos indivíduos. Soma-se a isso, às práticas coronelistas utilizadas na República brasileira de 1889, a qual empoderou grandes fazendeiros com imensuráveis terrenos produtivos. Assim, a atual centralização de terras pode ser avaliada como um fenômeno herdado de outrora. À vista disso, inúmeros cidadãos não têm acesso ao capital gerado por essas propriedades, o que os leva, certas vezes, à procura de trabalhos informais ou miseráveis para sobreviver frente as adversidades do Estado. Portanto, agentes externos devem agir, em prol de combater tal situação.         Ademais, demonstra-se crucial entender a sociologista funcionalista de Durkheim, a qual determina que, para uma sociedade ser coesa e justa, as instituições socias devem funcionar harmoniosamente. Dessa forma, o aumento do desemprego estrutural, como consequência de uma crise contemporânea, torna-se um empecilho para a construção de uma pátria simétrica e harmônica. Sendo assim, em decorrência da elevação de desempregados no país, amplia-se os casos de brasileiros em crises financeiras, que ao longo prazo, caso não sejam revertidas, podem levar o indivíduo à falência. Por conseguinte, o subdesenvolvimento aumenta na nação e, então, necessita-se inverter tal expansão.         Infere-se, portanto, a urgência de providências para combater a pobreza no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Governo Federal, a curto prazo, exigir em formas de leis, que parte do capital produzido por esses ''coronéis modernos'', caso ultrapasse um valor estipulado, seja em parte distribuído para os mais pobres na pátria, objetivando diminuir os trabalhos informais e os de miséria. Além disso, a longo prazo, esse setor deve promover a reforma agrária nos campos nacionais, da mesma forma que os países desenvolvidos a realizaram, com o intuito de atenuar a problemática da concentração de terras e capital no país. Outrossim, é de responsabilidade do Governo do Estado em parceria com a iniciativa privada, fomentar a geração de novos empregos, através de incentivos monetários e da diminuição de impostos cobrados à essas, de maneira que, construam um maior número de locações que ofereçam oportunidades salarias, a fim de combater o desemprego estrutural. Por fim, segundo Luther King,'' uma injustiça em um lugar qualquer é uma afronta à justiça de todo lugar''.