A pobreza no Brasil não é um problema atual, desde o século 16 a sociedade brasileira convivia com esta problemática. Várias revoltas e guerras foram realizadas com o intuito de solucioná lo entre elas a Revolta de Beckham no Maranhão (1685), Guerra do Contestado em Santa Catarina e Paraná (1912-1916) e outras, contudo muitas destas tiveram seus objetivos frustrados e foram duramente reprimidas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), atualmente a região nordeste é classificada como a mais pobre do Brasil, porém no final do século 16 e meados do século 17 o nordeste era considerado o foco econômico brasileiro e após o declínio do comércio de açúcar e o sucesso com o comércio do café cultivado no sudeste, sendo necessário investimentos que favoreceram a instalação e desenvolvimento de uma atividade industrial no sul e sudeste, o nordeste passou a ficar de lado, sem habituais investimentos em diversas áreas levando grande parte da população a pensar que o motivo principal da pobreza nesta região é a seca, veridicamente descrita na obra Vidas secas de Graciliano Ramos. A pobreza conta com inúmeros fatores para torná la real, entre eles a má distribuição de renda e consequentemente a desigualdade social, desemprego, inflação, ausência de investimentos e analfabetismo. Visto que, o Brasil possui todos esses atributos muitos deles em nível alarmante é provável que este encontre se com certo grau de pobreza, de acordo com o Banco Mundial o número de pobres terá de aumentar no mínimo 2,5 milhões ao término de 2017. Portanto, a necessidade das autoridades oferecer benefícios a investidores a fim de desenvolver atividades industriais nas regiões mais pobres é de suma importância. Administrar corretamente os gastos público minimizando a inflação, disponibilizar cursos profissionalizantes gratuitos objetivando a qualificação e aumentando de oportunidades de emprego e execução de campanhas que estimulem a leitura e a presença de analfabetos nas escolas auxiliaria no combate a pobreza.