Enviada em: 27/02/2018

A atual conjuntura econômica,marcada pela recessão,aumentou substancialmente a famigerada pobreza no Brasil.Visto que,milhões de pessoas perderam seus empregos e passaram a fazer parte da,já extensa,classe pobre.Tal situação somada a perda do poder de compra do brasileiro,por conta da carestia dos produtos básicos,põem em evidência a histórica pobreza do país.   O número de pessoas pobres sempre foi muito grande no Brasil,no entanto algumas políticas públicas de transferência de renda ,desenvolvidas nos últimos anos,a exemplo do Bolsa Família,conseguiram tirar muita gente da miséria e colocar o Brasil em um novo patamar.Com direito a elogios da comunidade internacional,inclusive o modelo brasileiro serviu de exemplo para outras nações.Todavia, o quadro econômico delineado no Brasil ,atualmente, representa um retrocesso dentro desse contexto do combate à pobreza.Já que,a crise trouxe consigo o desemprego em massa e,consequentemente,a escassez passou a fazer parte  novamente da vida de muitos cidadãos.     Além disso,outro fator que vai de encontro ao bem-estar social são os constantes aumentos nos preços de itens de primeira necessidade,que corroem a maior parte da renda das famílias pobres brasileiras.Ou seja,o pouco que se ganha,quando se ganha,por vezes,é insuficiente para comprar o essencial,como o alimento.Em virtude dessas questões,lamentavelmente,não é de se causar espanto que ainda persistam no Brasil mortes provenientes da fome,da subnutrição,inclusive entre crianças.      Logo,urge a necessidade de que o enfrentamento da pobreza seja a pauta central na administração pública brasileira.Com isso,se priorize políticas públicas que busquem fortalecer a economia e a torne  menos vulnerável às intempéries do mercado.Outrossim, é importante a manutenção dos programas sociais de distribuição de renda,no entanto o governo precisa capacitar os cidadãos ,através de cursos técnicos e profissionalizantes,para que estes não se tornem eternos reféns de iniciativas assistencialistas.