Materiais:
Enviada em: 03/04/2018

Espetacularização da pobreza       Com o inicio dos processos de socialização globalizadas as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres não se limitou só ao dinheiro. Com a vinda da globalização e os novos canais de mídias sociais o pobre passou a ser visto como uma raça ou nicho à parte da civilização. Isso, claramente devido aos programas que estereotipam o pobre e também ao humano que utiliza o pobre como trampolim midiático.        O pobre tornou-se o mais novo trunfo dos marqueteiros e das grandes empresas. Isso, como no programa da Rede Globo “Esquenta” que utiliza da imagem do pobre e do miserável não por pena e sensibilização, mas sim por ibope. Ou seja, o pobre para a elite tornou-se nada além de uma moeda de troca.        Ademais, a mediocridade tornou-se alvo de holofotes – não para quem é medíocre e sim para quem “cura” a mediocridade. Logo, o pobre insignificante agora é significativo para as redes sociais e para figuras publicas - que para propagar sua imagem positiva “ajudam” o mesmo. Ou seja, além de moeda de troca o pobre tornou-se um novo mecanismo de obtenção de reconhecimento social.        Conclui-se que o pobre não é mais só pobre, ele agora é pobre e iludido com falsas caridades. A principal via de cura para esse problema é a criação de uma nova política – pelo ministério publico do estado – de certificação de caridade nos órgãos que doam, para que não ocorra falsificação ou aproveitamento. Também é viável que a ANVISA crie processos de fiscalização sobre programas de televisão com origem popular, para que assim, o pobre não seja utilizado de forma chula ou desumana.