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Enviada em: 09/04/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais, contudo perante a perspectiva Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas práticas antiéticas corroboram ao contrário. Nesse universo, no que tange à pobreza no estado brasileiro, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca no solo nacional há séculos. Logo, diante da gravidade dessa temática, urge a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para gerar caminhos para o combate do problema.   Convém ressaltar, a princípio, que a discriminação está enraizada no tecido social desde a chegada dos europeus ao Brasil. Nesse viés, consoante com o postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma maneira e agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal ótica, verifica-se que a inflexibilidade com pessoas menos favorecidas financeiramente se enquadra à conjectura do sociólogo, porquanto se uma criança convive em um âmbito onde os indivíduos manifestam esse proceder, é irrefutável que irá incorporá-lo por virtude da vivência em conjunto. A lógica inflexível, por conseguinte, é propagada através de gerações, amplificando consideravelmente a dificuldade da ascensão das classes mais pobres.    Ademais, é pertinente enfatizar a magnitude de pesquisas a cerca do tema nesse cenário. Conforme dados do IBGE, 50 milhões de brasileiros vivem na pobreza, e sobretudo de etnia afro-descendente. À vista dessa informação, observa-se que essas pessoas se encontram em uma circunstância de desprezo, pois embora o Poder Público crie ações afirmativas para as classes de baixa renda, é indubitável que ainda há, decerto, muito a se realizar. Em harmonia com a tese Aristotélica, em suma, identifica-se que o ato antiético está presente até no Órgão Administrativo.   Infere-se, porquanto, que a miséria no estado brasileiro é incessante. A fim de atenuar o impasse, é imensurável a relevância do papel familiar no desenvolvimento ético dos seus herdeiros, isso deve ocorrer mediante conversas que debatas a cerca do tema, com o escopo de fomentar a mentalidade deles e, além de transmitir o comportamento para o próximo, auxiliem na diminuição da pobreza na nação, para que a civilização disponha de uma relação interpessoal harmônica e uma igualdade social justa . Em síntese, esse fato social aludido por Émile Durkheim será gradativamente suplantado no solo nacional.