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Enviada em: 12/04/2018

“O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível’’ Segundo Weber, a persistência está diretamente ligada à realização do ‘’impossível’’. Assim, o incessante combate à pobreza, no Brasil, tanto escancara o terrível conformismo comunitário, quanto (con)clama pelo envolvimento social e governamental. Logo, sendo um ato retrógrado e inercial a ser combatido.     Parafraseando Gandhi, aquilo que se faz no presente determina o futuro. Por essa perspectiva, é de extrema importância que a população canarinha tenha empatia para com o próximo. Entretanto, é comum ver a estagnação social perante a pobreza vivenciada por milhares de brasileiros, que pelo individualismo devido a uma sociedade contemporânea cada vez mais fechada, agrava, paulatinamente, o problema. Nesse viés individualista, a pobreza funciona como a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso. Dessa forma, o alcance do (im)possível, é inviável no Brasil.     Ademais, a escassez de recursos necessários para o déficit da pobreza proporciona a persistência da mazela. Nesse sentido, a teoria do Imperativo Categórico, de Immanuel Kant, afirmara que os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Partindo desse pressuposto, nota-se que o Estado tem ido contra o postulado filosófico, uma vez que investimentos na área educacional são colocados em segundo plano. Desse modo, com o descumprimento da Constituição Federal, a qual assegura direito universal a educação, a Pátria Amada urge pela alteração da lei ou sua real aplicação.     Infere-se, pois, que a nociva refutação a pobreza, no Brasil, requer um comportamento social altruísta e políticas públicas ativas. Portanto, é recomendável que a mídia, o quarto poder, através de novelas e propagandas, divulgue informações sobre a situação de miséria enfrentada por diversos brasileiros e campanhas que mitiguem o conformismo e elevem a empatia social, assim, agindo como a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Outrossim, cabe ao Governo Federal em parceria com o Ministério do Trabalho, investir no setor da educação, através de programas de capacitação profissional, gerando oportunidades no mercado de trabalho e diminuindo o desemprego. Logo, com o constante apoio estatal e comunitário, o corrosivo combate a pobreza, no País Tupiniquim, seguirá a realidade descrita por Weber, tornando o impossível, possível.