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Enviada em: 25/09/2018

“Toda educação humana deve preparar todos para viverem pelo outro a fim de reviverem o outro”. A declaração de Augusto Comte, filósofo francês que viveu no século XVIII, fundador da sociologia e do positivismo, permite-nos refletir sobre como os efeitos da poluição sonora nos grandes centros urbanos representam um desafio para a saúde coletiva. Nesse sentido, tanto os ruídos produzidos pelos carros quanto os barulhos advindos das fábricas são extremamente prejudiciais e tornam essa questão ainda mais complexa.          Em uma primeira análise, pode-se evidenciar que os motores de veículos, o som automotivo e o uso inconsciente de buzinas, constituem as principais causas deste problema nas cidades. Nessa continuidade, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% das pessoas do mundo estão expostas a níveis de ruídos que podem levar a perda de audição. Dessa maneira, infelizmente, o Estado se ausenta de sua responsabilidade e não dissemina informações necessárias para a conscientização correta da população para que as pessoas se protejam dos barulhos malignos.  Além disso, o ruído industrial, causa grande prejuízo aos funcionários das fábricas os tornando mais suscetíveis a doenças incuráveis. Com isso, cabe ressaltar que a poluição sonora desse ambientes  é extramente alta, sendo assim, pode causar entre outros impactos:a perda da audição, o que torna clara a execução de um capitalismo selvagem que visa apenas a lucratividade em detrimento da saúde do outro. É, portanto, inadmissível que os trabalhadores continuem sendo expostos à situações degradantes que agravem ou mesmo causem doenças.  A realidade exposta por Comte, deve ser levada em consideração pelo ente federativo, o corpo social deve ser educado a partir da infância para que se preocupe com o bem-estar geral. Nesse sentido, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, implemente medidas mais severas que assegurem a prevenção de tal fato por meio do cumprimento das leis existentes: instauração de delegacias especializadas, multas para quem não realizar a manutenção de motores, máquinas e veículos para evitar que produzam ruídos excessivos, bem como, que os trabalhadores das fábricas sejam obrigados a utilizar protetores auriculares para se proteger .Espera-se, com isso, não só amenizar as consequências da poluição sonora mas também conscientizar a população de seus riscos.