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Enviada em: 22/04/2018

A grande luta                                                                                Em Atenas, na Grécia antiga, pelo menos uma vez por mês, todas os cidadãos iam até à Ágora (praça central) discutir ideias importantes para o bem estar social da Pólis (a cidade) e os povos que não seguiam esse costume eram conhecidos como bárbaros. Principiou-se assim à democracia no mundo. De modo totalmente diferente, o Brasil do século 20, não partilha das mesmas práticas históricas, apesar de ser uma República Democrática. E para exemplo, basta observarmos a compulsória reforma nacional do ensino médio para entender o quão bárbaros nos tornamos, uma vez que, os impactos são: a progressiva desvalorização dos professores e a formação de indivíduos com conhecimentos restritos.      Nesse âmbito, vale ressaltar, em um primeiro momento, que o Brasil está entre os países que pagam menos aos professores, segundo informações da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico, fato triste que tende a desmotivar  o profissional. Aliado a isso, retoma-se a condição da reforma no ensino médio; onde traz a ideia de que, o aluno deve escolher a matéria que vai estudar de acordo com a sua carreira profissional. Assim, torna-se claro que, ao ser selecionado a preferência do educando,  um professor será consequentemente desprestigiado, ou seja, o trabalho do professor dependerá sempre do alunado querer,  que somado ao baixo salário  pode gerar indiferença à profissão do professor.     Outrossim, a restrição da inteligência em determinadas áreas é também um provável impacto originado pela reforma no ensino médio. Isso se dá, pela circunstancia cultural em que o país se encontra, isto é, a inexistência de incentivo ao estudo. Somado à  proposta em que o Governo desobriga o indivíduo  a estudar todas as matérias, cria-se uma oportunidade ideal para o aluno aprender somente o que ele gosta deixando de lado por exemplo física ou matemática, que é a dificuldade da maioria. Logo, fica nítido que existirá pessoas com grande entendimento em uma área e em outras não. Situação que vai tornar a disputa no mercado de trabalho mais difícil e separatista.               Diante do exposto, cabe aos estudantes e as famílias intervirem, por meio de protestos nas ruas e nas redes sociais, com cartazes, paródias e "memes", usando sempre a frase "nossa educação, nossa luta", respectivamente; com o intuito de impedir que os impactos causados pela reforma do ensino médio prejudique a evolução da educação no Brasil. Ademais, é significativo que o Estado por meio do  Ministério da Educação reveja as medidas tomadas juntamente com os professores através de uma consulta eletrônica, para que juntos se alcance um ideal. Dessa forma, a sociedade entenderia a frase do filósofo Thomas Hobbes "o conhecimento é poder".