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Enviada em: 19/04/2018

Em 2017, o Presidente Temer aprovou a Reforma do Ensino Médio, inicialmente como Medida Provisória. Esta é um conjunto de diretrizes para alterar a atual estrutura do Ensino Médio brasileiro. Esta tem como objetivos a flexibilização do currículo, que permite que o aluno direcione seus estudos à área de maior interesse, e a aproximação com o mercado de trabalho.       Para que a reestruturação seja efetiva foi criada a Base Nacional Comum Curricular que pretende reduzir a desigualdade de aprendizado estabelecendo as habilidades e competências fundamentais em cada etapa da educação básica através da obrigatoriedade de seu cumprimento. Esta é uma ótima ideia, pois ajudará no nivelamento das diferentes qualidades de educação no país.       Também, na reforma, foi proposto um aumento da carga horária de 800 horas para 1400 horas, onde 40% destas correspondem à um período onde o aluno pode melhorar seu conhecimento sobre áreas específicas, estas chamadas de itinerários formativos. Os 60% restantes serão compostas pelos conteúdos da BNCC. Uma carga horária de 1400 horas corresponderiam à um horário integral, sua adoção por escolas particulares resultaria num aumento drástico dos preços das mensalidades. Isto poderia fazer com que alunos cujos pais possuam menos poder aquisitivo sejam forçados a sair de escolas particulares e ir à escolas estaduais, algo que poderia sobrecarregar a rede escolar.       Esta Reforma então poderia causar ambos uma melhoria da qualidade da educação em escolas públicas e uma diminuição da quantidade de estudantes em escolas particulares. Esses fatos resultariam num aumento do índice educacional brasileiro que é um dos objetivos do programa. No entanto, para que estudantes não sejam forçados à sair de escolas onde podem ter estudado a vida toda, seria ideal que a carga horária aumentasse no máximo até 1000 horas e que os itinerários formativos fossem cursos extracurriculares que a escola é obrigada a oferecer.