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Enviada em: 18/04/2018

De um lado, se aumenta a carga horária e se requisita equipamentos e laboratórios. De outro estados falidos pedindo ajuda ao governo federal. É este o dilema da reforma do ensino médio no Brasil.  Considerando que uma grande parte dos custos de uma escola advém da folha de pagamentos dos professores, com o aumento da carga horária se elevam os custos para o estado. Esse mesmo estado que declara falência iminente como o Rio de Janeiro ,noticiado pela Folha de São Paulo em seu jornal.  Do mesmo modo que se aumentam os custos com a folha de pagamento, têm se o intento de acrescentar o ensino técnico em todas as escolas do ensino médio do país. Esse ensino que por sua vez necessita de equipamentos e laboratórios para a prática do ensino, tornando mais oneroso a nova medida.  Em vista dos argumentos apresentados faz-se necessário que os responsáveis no legislativo e executivo revisem a proposta levando em conta o déficit atual do governo. Propondo conservar a carga horária atual reestruturando com as de aprofundamento como ciências da natureza ,ciências humanas, matemática  e o curso técnico. Este último , de alto custo deve ser revertido em uma parceria entre o estado e a iniciativa privada empregando o aluno de maneira que seja remunerado, não gere custo para o estado, tenha uma rápida aprendizagem, conheça o mercado e ao final tenha um currículo com experiência pelo "MEC emprego" assim atingindo seus objetivos e a preferência do mercado . Pois como disse o educador Paulo Freire: "se educação sozinha não transforma a sociedade , sem ela tampouco a sociedade muda".