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Enviada em: 19/04/2018

A etapa de formação intelectual e pessoal do indivíduo ocorre em boa parte durante o Ensino Médio. Este é o período em que se possibilita maior contato com a realidade e suas diversas áreas do conhecimento. No decorrer desta trajetória, o aluno se permite explorar suas capacidades e desenvolve-las para o mercado de trabalho.        Observa-se que há precariedade no sistema de ensino atual, por isso a busca por uma reforma que atenda as expectativas torna-se muito necessária. No ambiente escolar público, ressalta-se a supressão de materiais de qualidade e de métodos de ensino mais atrativos e sofisticados, dentre outras ineficácias. Contudo, a reforma do Ensino Médio proposta até então, não atende as verdadeiras necessidades dos estudantes, principalmente os de escolas públicas. A medida provisória propõe que a carga horária dos estudantes seja prolongada 175% a mais em relação a carga horária atual, que se totaliza 800 horas por ano. Além da retirada de algumas matérias como disciplina obrigatória, em "troca" os alunos decidirão por si só em qual área do conhecimento desejam aprofundar-se.    Em consequência, os estudantes acabariam por não tomar conhecimento total sobre a realidade, isolando seus saberes e esforços apenas para a área escolhida, ocasionando possivelmente em um arrependimento futuro, uma vez que um adolescente, em grande parcela, só descobre sua verdadeira vocação através das experiências com as diversas disciplinas. Fato que não ocorrerá se for realizada a reforma. Desta forma, a formação do indivíduo não se completa a uma visão ampla da da realidade e sim fragmentada.       Portanto, carecemos de uma reforma que não limite as visões de mundo dos estudantes, mas sim que invista no processo de educação. Cabe ao Ministério da Educação projetar uma reforma que incentive e ofereça infraestrutura de qualidade para que ensino se torne prazeroso. Ao invés de trancar 30 alunos em uma sala, com giz e lousa.