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Enviada em: 21/04/2018

Muito se tem discutido, recentemente, acerca da reforma no ensino médio. A mudança visa estabelecer algumas matérias como obrigatórias e as demais como optativas, além de aumentar a carga horária e incluir matérias de nível técnico. Por um lado, a reforma pode contribuir muito para aqueles que objetivam o termino do ensino médio seguido e em seguida ingressar no mercado de trabalho. No entanto, dessa forma, as escolas correm risco de abandonar seu papel principal que além de lhe oferecer educação é incentiva-lo a questionar tudo o que o cerca.  Certamente que alguns alunos não tem intenção de passar 4 a 6 anos em uma faculdade para só depois conseguir um emprego em sua área. Umas das mudanças no ensino inclui as aulas de nível técnico na grade curricular. É evidente que uma formação de nível técnico acarretara numa diminuição dos índices de desemprego entre os jovens, tendo em vista que cargos desse nível tem carência de profissionais.  Entretanto, a adoção dessas matérias e a exclusão de outras como as da área de ciências humanas irá favorecer a criação de uma população alienada. Uma vez que retiradas os conteúdos que abordam o senso crítico o jovem não será incentivado a levantar questões sobre problemas sociais por exemplo. Segundo Paulo Freire a educação é o ponto fundamental para se transformar uma sociedade. Dessa maneira a escola passará a ser uma formadora apenas de profissionais ao invés de pensadores.  Por fim, nesse âmbito pode-se analisar que tais mudanças terão grande impacto na sociedade. Para que a reforma do ensino médio não venha impactar de forma negativa o Ministério da Educação deve realizar um plebiscito juntamente com os alunos e professores no intuito de votar contra ou à favor da proposta.