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Enviada em: 21/04/2018

A reforma brasileira do  Ensino Médio é uma mudança na estrutura de ensino, no qual parte será obrigatório e parte será flexível, cabendo ao aluno decidir o que lhe é melhor. Essa medida é bem arriscada, pois grande parte dos alunos não possuem maturidade suficiente para tomarem tamanha decisão, como também são carentes de estrutura familiar, possibilitando assim que muitos não terminem o ensino médio aptos para o mercado ou vestibular.       No que se refere aos estudantes, é notório que essa reforma afetará de forma drástica os alunos mais carentes, pois com uma condição de vida tão precária o estudo fica em último plano. Quanto menos tempo se gastar com a escola mais tempo se terá para o trabalho, tornando a sua escolha pelas matérias optativas uma consequência desse pensamento, o mais fácil será escolhido, porém nem sempre ele será crucial para o desenvolvimento desse cidadão.       Além disso, em 2017 foi retirado da proposta as disciplinas de filosofia e sociologia como obrigatórias, o que afeta brutalmente o progresso intelectual dos alunos. Como é sabido, desde a Grécia Antiga é impulsionado o estudo do saber através da filosofia, seu principal defensor Platão dizia que a transformação é uma ilusão dos sentidos, e a unidade é descoberta por meio da filosofia, ou seja, é através só e somente da filosofia que se descobre a verdade.       Em suma é necessário que essa mudança seja muito bem revista, pois evidentemente afeta a base da sociedade. Novas propostas como a de melhoria da infraestrutura de escolas, devem ser apoiadas e colocadas em prática. O FNDE em conjunto com o Proinfo podem trabalhar para que todas as escolas estejam aptas a pleno funcionamento, garantindo qualquer material que os professores julguem necessário. Assim como, O Ministério da Educação pode organizar debates dentro de universidades para ouvir melhor o que os atuais e futuros profissionais na área acham que realmente traria benefícios para todos na sociedade.