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Enviada em: 22/04/2018

Na limiar do século XXI, a educação no Brasil vem sendo cada vez mais desvalorizada, as provas disso são não só os salários baixos recebidos pelos professores, mas também a falta de cuidado e conservação com as escolas públicas. Nesse cenário problemático, seria perigoso uma reforma do Ensino médio, haja vista que poderia causar uma grande dificuldade quanto a formação de idéias por parte dos jovens, além de obrigar os alunos a escolher a profissão que desejam seguir, antes mesmo de entrarem no ensino médio.       Matérias como filosofia, sociologia e educação física são essências para a formação de um aluno, visto que são passados conhecimentos importantes, que podem mudar o  seu jeito de pensar e lidar com a vida. Seguindo essa linha de pensamento, tornar tais matérias opcionais seria um erro, pois deixaria os jovens cada vez mais alienados e sedentários.       Ressalta-se que antes mesmo de entrarem no ensino médio os alunos deverão escolher as matérias que desejam ter ou abonar, criando assim um grande problema. A partir do momento que retira-se certas matérias do currículo, os alunos serão fardados a seguir tais matérias escolhidas como faculdade, visto que não terão contato com algumas disciplinas, criando assim um grande problema, que seria a impossibilidade de mudar de ideia.      É evidente, portanto, que ainda há grandes entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de uma educação melhor e mais justa. Destarte, o governo deve reformular a reforma do ensino médio no Brasil, visando manter todas as matérias para uma melhor construção de idéias, mas aumentando a carga horária, podendo assim reforçar certos tipos de conhecimentos essências para o vestibular. Assim espera-se que o Brasil possa ser um país com mais oportunidades e cidadãos mais conscientes. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo só teremos um Brasil melhor com o fortalecimento e solidificação da educação.