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Enviada em: 23/04/2018

Segundo o filósofo Immanuel Kant "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Mediante tal frase vê-se a necessidade de melhoria na formação educacional no Brasil. Entretanto,a proposta da reforma do ensino médio brasileiro  tem se mostrado vaga em âmbito de tal formação, podendo acarretar impactos negativos. Com o aumento da carga horária de 800 horas para 1400, é esperado uma maior amplitude nos estudos,no entanto,devido ao percurso formativo flexível,que deve ser escolhido pelo próprio aluno,é considerável o corte de matérias,como história e física, que tem suma importância na construção de um repertório educacional dos estudantes, o que torna o acréscimo de horas indiferente.                                                                                                                  Em entrevista à Agência Brasil,a professora Elisane Fank,diz que a proposta poderá levar a uma precarização do ensino,já que terá maior ênfase em uma formação tecnicista o que se opõe a uma formação crítica dos estudantes.O que reforça assim a falta de congruência da reforma, quanto ao aumento de horas e pouco aproveitamento em relação as áreas diversificadas do conhecimento.   Outrossim,com a reforma à uma imposição de escolha precoce para pessoas muito jovens,quanto àquilo em que vão se aprofundar,o que pode leva-los a prejuízos futuros, em caso de arrependimento por optar por uma área antes desconhecida,haja vista o tempo gasto naquela área e para se encaixar em outra. Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que ministério público promova novos debates com os profissionais do ensino sobre a reforma do ensino médio, com o intuito de reorganizar a proposta para que haja ensino de todas as áreas do conhecimento durante o primeiro ano, para que os estudantes obtenham um conhecimento mais diversificado e façam a escolha de um modo mais consciente evitando prejuízos futuros.