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Enviada em: 22/04/2018

Valorização do ensino e multidisciplinaridade       Modificar a estrutura do ensino médio é um movimento que precisa ser bem analisado. A redução do orçamento para educação precisa ser considerada. E com relação ao conteúdo, este não pode ser limitador do conhecimento de base formativa para o futuro cidadão, conforme vem sendo exposto na atual proposta. Este conjunto de situações inclinam para um impacto negativo da educação.       Em oposição a proposta mencionada que limita as áreas de base, um alinhamento multidisciplinar é imperativo para a estruturação da aprendizagem. O ENEM é o exemplo do importante avanço que o ensino conquistou recentemente, com a abordagem interdisciplinar dos conteúdos.    A compartimentalização do ensino em áreas de conhecimento, limita a expansão do entendimento da vida por completo que o aluno teria. Não existem temas de maior relevância. Sendo assim a necessidade de um conhecimento abrangente mesmo que não completo é mais importante que saber muito de um único assunto. É a alienação da educação fazendo um paralelo com a alienação fordista do trabalho. Impactando na formação do cidadão.       Em complemento ao exposto, a melhoria das condições para o ensino são primordiais. São os suportes dados ao ensino que amplificam  o resultado, tais como valorização do profissional da educação - salários, gratificações por empenho ou projetos inovadores - distribuição de material de qualidade, reforma das escolas, atualizando-as para a era da informação. Desta forma, restringir o valor orçamentário destinado a educação como da PEC 241 é uma anomalia sem precedentes.        Concluindo, para reduzir os impactos negativos tanto no aspecto do conhecimento como para a estrutura de funcionamento do ensino médio, tem-se uma melhor distribuição orçamentária e a multidisciplinaridade da grade curricular. Pois, o foco da reforma do ensino deve ser o estudante.