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Enviada em: 06/05/2018

Machado de Assis, um importante autor realista, teve sua educação de forma autodidata, já que nunca foi à uma universidade. Já a população brasileira, de modo geral, não possui essa semelhança com o autor, precisando então, frequentar uma escola para concluir sua formação. Para melhoria dessa formação, o Ministério da Educação propôs uma reforma no Ensino Médio. No entanto, essa reforma acarretará más consequências.          É primordial relembrar que no século XIX, a educação apresentava grandes problemas, apesar de ter se passado mais de um século a situação permanece. Com a reforma, os estudantes terão que escolher uma área do conhecimento para estudarem, além das matérias obrigatórias. Todavia, pessoas que escolhem áreas multifacetadas serão prejudicadas, pois é permitida a escolha de apenas uma esfera, assim um estudante que escolher Economia que exige o conhecimento das ciências humanas e matemática, não irá ter o acesso as duas áreas.        Outro problema é a falta de homogeneidade na implantação da reforma. O pró-reitor do IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte) em palestras com os estudantes afirmou que o instituto preservaria o atual sistema. Destarte, o direito e acesso à educação aconteceria de forma desigual, pois discentes de uma mesma região estariam estudando disciplinas diferentes. Essa situação ocasionaria heterogeneidade na concorrência de processos seletivos, pois os alunos possuiriam aprendizagem diferentes uns dos outros.         Por conseguinte, percebe-se que essa reforma não é o caminho para a melhoria de Ensino Médio. Para tal objetivo, o Ministério da Educação ao invés de tornar algumas disciplinas obrigatórias, deve reformular a maneira que elas estão sendo ensinadas, para isso deve fazer uma consulta com os professores para adequar o ensino a realidade brasileira e debater quais as melhores formas em prol disso, a fim de que ocorra a melhoria na educação desejada desde o século XIX.