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Enviada em: 05/06/2018

A maioridade do aluno em questão       Segundo Paulo Freire, o processo de ensino é consolidado quando o aluno une a teoria ao aplicar a prática. Atualmente, esse não é o cenário encontrado na maioria das escolas públicas do país, com excessão dos Institutos Federais. Diante disso, está o modelo atual da educação em todos os estados da federação no âmbito público, que, diante da justificativa de baixos índices passa por um processo de mudanças e evidencia os possíveis impactos da reforma brasileira do ensino médio.       O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, a mão de obra qualificada se tornou um fator decisivo para preencher uma vaga, principalmente no setor terciário. De acordo com a nova proposta, o aluno que deseja trabalhar após o término do ensino médio poderá optar por uma formação técnica, atuar nesse setor e ter uma renda. Por conseguinte, contribuir para a previdência, de forma que possivelmente resolveria o défict atual do fundo.       Diante disso,  está posto a necessidade de setorizar as escolas de acordo com a mão de obra local, de forma que, as adaptações de infraestrutura atendam as demandas na formação do aluno. O aumento significativo na quantidade de professores e técnicos administrativos, além disso, constante atualização desses. Ainda, um processo acelerado de conhecimento racional da realidade, para que o aluno atinja sua maioridade, conforme Kant.       Portanto, os possíveis impactos da reforma brasileira do ensino médio devem atingir de diversas formas diferentes regiões do país. Para tanto, requer mais debate no meio acadêmico, consultas populares e considerar o modelo já implantado dos Institutos Federais, ainda, maior participação das secretarias de educação dos estados. A sociedade por sua vez, deve ser ouvida ao apresentar as demandas locais para formação técnica. Bem como, a família contribuir com a permanência do aluno em tempo integral na escola.