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Enviada em: 09/06/2018

O Brasil atualmente enfrenta déficits em distintos âmbitos na educação, aspecto comprovado pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), o qual mostra o país situa-se abaixo da média no ranking mundial de ensino. Contudo, o governo irá implantar um novo sistema para o ensino médio, mas é uma medida paliativa sendo instituída em forma de decreto. Dessa maneira, o programa gera discussões, pois os alunos terão de fazer escolhas em relação aos seus futuros que poderá causar agravamentos. Ademais, é errôneo buscar aprendizagem no topo da pirâmide educacional, por que uma melhora efetiva deve-se começar pela base.    Em princípio, a reforma no ensino médio aumenta a carga horária tornando as aulas integrais. Com isso haverá matérias obrigatórias e opcionais, a primeira gera descontentamento, pois aprender todas as disciplinas é primordial para a formação. Além disso, a segunda trata-se da escolha de uma área específica de aprofundamento que será estudada até a conclusão, porém essa decisão será tomada na fusão entre os ciclos de aprendizagem, ou seja, os alunos terão cerca de 14 e 15 anos, é “perigoso” impor isso aos indivíduos quando poucos têm ideais de vida definidos. Vale ressaltar, essa faixa etária está propensa a sofrer inúmeras inclinações, então qual seria a garantia prosseguirão o ensino caso mudem de opinião? É necessário mais estudos para implantação, pois nem sempre dar tal autonomia aos jovens trará consequências positivas.    Dessa forma, as medidas governamentais estão ampliando os horizontes do ensino médio, mas negligencia a péssima base educacional, situação visível nos dados da Prova Brasil aplicada aos alunos, em que mostra o baixo desempenho. É necessário começar a assistência no início, garantindo educação de qualidade gradativamente. Logo, como Maquiavel disse “os fins justificam os meios”, ou seja, na esfera pedagógica quando torna a base eficaz o fim está em estabilidade.    A Reforma no Ensino Médio, portanto, irá ocasionar distintos impactos, mas, felizmente, podem-se ocorrer mudanças. Como já está posta em vigor, deve-se promover aprimoramentos, ao invés de existir a escolha de uma área poderá ter assistências nas matérias já existentes, contudo incluindo todas as disciplinas. Por outro lado, é necessário investir no sistema de base, visto que a reforma é uma medida paliativa, então trabalhando juntamente os ensinos será possível após determinado tempo à educação nas instituições estejam em um estado estável. Em síntese, as ações mencionadas devem ser prioridade governamental, mas os indivíduos também podem promover manifestações para expressarem opiniões, podendo assim intervir nas decisões tomadas quando preciso.