Enviada em: 05/06/2018

Segundo Immanuel Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". E, é a partir de tais ideias a respeito da educação que percebe-se a importância das reformas das atuais reformas do Ensino Médio e dos direcionamentos para o seu aprimoramento. Fica claro, que o Ensino Médio brasileiro precisa passar por reformas, porém acredita-se que algumas mudanças são negativas e outras positivas para a educação.     Algumas mudanças feitas pela reforma do Ensino Médio brasileiro são duvidosas quanto a eficácia, uma delas é o aumento da carga horária, que passa de 800 horas para 1400 horas obrigatórias, o que é um problema, já que acarretará mais despesas e um maior número de profissionais, sem contar também, que a permissão de pessoas com "Notório saber" é uma desvalorização do profissional graduado e licenciado para exercer os cargos, possibilitando um abaixamento da qualidade do ensino.      Porém, por outro lado, apesar dos aspectos negativos apresentados acima, percebe-se que a abertura para a escolha de algumas matérias confere uma democratização da educação,  já que alguns alunos podem optar por disciplinas com mais afinidade, o que propiciaria um menor desinteresse pelas aulas e também um menor número de desistência, já que todos sabem que há um desinteresse por parte de alguns alunos por algumas áreas de conhecimento, das quais não têm aptidão. Sendo assim o aspecto positivo é a possibilidade do estudante escolher a trajetória de ensino.        Diante dos aspectos apresentados, é importante ressaltar a importância das mudanças, mas antes de tudo é preciso que o Ministério da Educação, aliado aos professores discutam as medidas e  entre em um consenso do que seja mais favorável à todos, apresentando projetos e propiciando rodas de discussões que contemplem as possíveis melhorias no Ensino. Ademais, faz-se necessário ouvir a população e as reais condições de aplicação das reformas, assim, a reformulação do Ensino Médio será eficaz e cumprirá seu papel, que é melhorar a educação.