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Enviada em: 10/06/2018

Em meio ao caos da educação brasileira, a reforma do ensino médio surge como busca pela melhora. Porém, seus impactos devem ser discutidos e analisados antes de colocá-la em prática, haja visto que há certos pontos negativos a serem considerados. Uma das propostas da reforma é o aumento exacerbado da carga horária, resultando em uma rotina intensa e exaustiva dos estudantes, com pouco tempo livre disponível para lazer e outras atividades. Outro aspecto se refere a não contemplação de todas as matérias como obrigatórias. Isso geraria uma desigualdade no nível de formação educacional e desempenho dos alunos em vestibulares, Enem e concursos. Vale ressaltar também a responsabilidade precoce dos estudantes para a escolha da área do conhecimento a qual irá se aprofundar. Ademais, não há condições definidas para o caso de arrependimento da escolha. Outrossim também não são prestigiados os alunos que querem uma formação superior em cursos híbridos, como economia. Esses acabam sendo prejudicados em sua escolha. Portanto, para que haja uma real melhora na educação, a reforma deve ser amplamente discutida. Para isso a sociedade brasileira deve intervir na questão e se posicionar sobre a reforma em debates ou até mesmo a partir de um plebiscito. O MEC deve rever as mudanças propostas pela reforma e adequá-las à realidade do país, de forma a não prejudicar em nenhum aspecto os estudantes brasileiros.