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Enviada em: 09/06/2018

Conforme defendeu o educador Paulo Freire na obra “Pedagogia do Oprimido”, a educação é responsável pela formação do indivíduo enquanto crítico e cidadão. Nesse sentido, é evidente que a “Reforma do Ensino Médio” seja bem analisada por grande parte dos cidadãos que integram uma sociedade, visto que mostra para muitos brasileiros uma série de problemas a serem enfrentados após essa medida ser concretizada. Nesse contexto, deve-se examinar os possíveis impactos que o país encontrará pela frente.   É relevante abordar, primeiramente, que o Ministério da Educação é visto como o principal responsável pelas medidas que serão tomadas após a reforma do ensino médio, isso se evidencia devido as propostas apresentadas, as quais tendem afetar inúmeras escolas públicas do Brasil, uma vez que elas não possuem estruturas adequadas para aplicar tal ação exercida pelo Governo Federal. Segundo algumas pesquisas com profissionais, por exemplo, Cláudia Costin, ex-diretora de educação do Banco Mundial, acredita que a mudança no aumento da carga horário pode ser muito exaustivo, prejudicando diretamente os jovens estudantes e tornando o ensino brasileiro, conforme ela, ruim. Por consequência disso, pode-se resultar com que os alunos não se preparem corretamente para o mercado de trabalho, como também para a educação superior.   Deve-se abordar, ainda, que o poder público negligencia os direitos que uma escola deve fornecer para os alunos. Isso acontece porque, embora a Constituição de 1988 garanta a educação como direito de todos e dever do Estado, não há dúvidas que nem sempre o que está mencionado é colocado em prática, de modo que certas instituições sofrem com os baixos investimentos  nas  infraestruturas, trazendo-se riscos de acidentes graves. Certamente, hoje é comum, por exemplo, observar muitos pais buscando colégios particulares, visto que os públicos não assegura uma educação de qualidade. Logo, uma parcela que não possuem condições financeiras, acabam deixando as escolas para a prática de ações ilegais.    Torna-se evidente, portanto, que há entraves para tornar a "Reforma do Ensino Médio" em andamento. Dessa forma, é preciso que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação e o Governo Federal, será revertido nas infraestruturas adequadas para os alunos praticar corretamente suas atividades escolares, com o acompanhamento de profissionais para assegurar uma preparação de qualidade para o mercado de trabalho e o ensino superior. Paralelamente, cabe ao próprio MEC promover medidas benéficas para a população brasileira, afim de minimizar os possíveis impactos . Assim, a educação brasileira será mais eficaz e transformadora.