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Enviada em: 10/06/2018

Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant: "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". É indiscutível que desde a formação do Estado Brasileiro, o governo apresentou-se omisso na tangente a educação. Recentemente, o Ministério da Educação apresentou a Reforma do Ensino Médio, com medidas que visam a melhoria do ensino aos jovens junto a extensão da carga horária educacional. Entretanto, a fragilidade das estruturas das escolas brasileiras bem como o déficit de matérias obrigatórias vigentes aos estudantes merecem destaques nos debates atuais.    Tendo sua implantação concretizada até 2020, a Reforma do Ensino Médio prevê, entre outras medidas, a extensão da carga horária de aulas em período integral. Com isso, é indubitável que a estrutura das escolas brasileiras deixem a desejar e apresentam-se como uma problemática a efetividade da reforma, sobretudo nas escolas públicas do país. A falta de alimentos para aqueles que dependem da alimentação na escola, além de salas de aulas impróprias e materiais exíguos não atendem as expectativas do atual turno, o que leva a discussão quanto a atender o período integral esperado, podendo comprometer, especialmente, o aprendizado dos estudantes    Ademais à incorporação do ensino técnico, destaca-se a retirada de matérias atualmente obrigatórias como história e geografia da nova grade do Ensino Médio, tornando-as optativas de acordo com a escolha do estudante, evidenciando um possível déficit educacional entre os jovens. Isso acarreta, de forma negativa, as escolhas profissionais futuras dos discentes, visto que ainda não possuem discernimento racional para tal ato além de prejudicados pela não inserção em todas as áreas do conhecimento.     Entende-se, portanto, que a reforma do Ensino Médio gera impactos sobre jovens em todo o Brasil. Para tanto, requer mais atenção em sua elaboração bem como debates que abordem o tema em meio acadêmico. Tendo isso, a fim de sanar dúvidas estudantis, professores juntamente as escolas devem elaborar palestras desmistificando a nova reforma assim como encorajá-los a se manifestarem frente a suas necessidades. De mesmo modo, o Governo Federal deve elaborar um plano junto a prefeitura dos estados para fiscalizar a infraestrutura das escolas, aplicando multas para aquelas que não estiverem aptas a receber o período integral proposto além da efetiva e correta aplicação de verbas destinadas as escolas públicas para sua manutenção. Dessa forma, a nova reforma será implementada sem menores problemas e a educação do país elevada e benéfica a todos.