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Enviada em: 30/09/2018

Em 22 de setembro de 2018, é comemorado 30 anos da constituição pós ditatura militar. Nela é garantido a educação, porém nada é informado de como, efetivamente, se mantem esse direito. A reforma do ensino médio é mais uma interpretação desse texto e deixa evidente que o ensino público, hoje, não é uma prioridade dos governantes.       A reforma foi publicada, em 2016, pelo então presidente Michel Temer. O principal argumento seria de que o aluno da escola particular teria vantagens por ter acesso ao ensino de tempo integral.       Desde sua criação, o seu caráter impositivo se destaca. Nada foi discutido com a sociedade ou com os profissionais da educação. O texto prevê o aumento da carga horária e a inclusão do ensino técnico como obrigatórios, porém o investimento liberado para expansão não passa dos 2 milhões de reais, segundo o Ministerio da Educação, e isso só aumenta a sobrecarga do sistema atual.       O plano é bem discutivel já que não toca em assuntos primordiais como melhoria dos materiais didáticos, infraestrutura das escolas ou até mesmo salários dos professores. A qualidade é deixada de lado, sendo assim, as horas a mais não teram grande efeito.       Melhorar o ensino só é possível com a democratização de oportunidades, para isso, o Plano Nacional de Educação deve garantir que todos os alunos, independente da renda, tenham acesso a materiais e aulas de qualidade, formando uma escola pública forte. A base nacional comum curricular deve ser reformulada e o teto de gastos, removido.