Enviada em: 24/07/2019

Nos últimos tempos, o brasileiro ouve propagandas nos meios de comunicações sobre a reforma do Ensino Médio. Tal proposta originada do governo federal vem gerando opiniões diversas e antagônicas, onde uns veem a reforma como meio de aproximar o ensino do cotidiano dos alunos e outros como um plano que deveria ser discutido depois que questões como melhoria da infraestrutura das instituições educacionais bem como a remuneração de seus funcionários fossem resolvidas. Diante disso, vale uma discussão aprofundada de tais questões.     A reforma do Ensino Médio tem como objetivo não deixar alunos atrelados apenas ao vestibular onde, segundo um professor entrevistado na Agência Brasil, os alunos precisam estudar disciplinas que não possuem afinidade. Além disso, as disciplinas sofrerão fusão por áreas de conhecimento e as mesmas serão estudadas de forma mais técnica e dinâmica, segundo relata o jornal O Estadão. Além de vantajoso para o aluno o qual poderá escolher a área de conhecimento em que estudará, ele terá como consequência o melhor preparo para a profissão desejada e a melhor conexão de seu aprendizado com o cotidiano.       Por outro lado, há as consequências que uma reforma como esta pode trazer. Para que um ensino seja técnico e se aproxime do cotidiano do aluno, é necessário que o ensino não fique só teórico, mas também prático para que o aluno consiga observar os fenômenos e compreender um assunto de uma melhor maneira. Tais práticas exigem recursos educativos aprimorados e educadores qualificados, e tudo isso somado gera um maior custo ao governo, o qual anunciou no presente ano que pretende realizar cortes nas verbas destinadas a educação (MEC, 2019).        Analisando os fatos apresentados acima, é importante que o governo resolva os problemas primários como dedicar uma maior verba às questões educacionais para que haja aprimoramentos institucionais e na qualificação dos funcionários. Assim, sendo aprovada, haverá recursos necessários e eficientes para que ela seja bem executada.