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Enviada em: 21/10/2017

Desde sua apresentação dentro das Medidas Provisorias apresentadas ao governo em setembro de 2016, a Reforma do Ensino Médio teve muitas alterações no decorrer do tempo até sua aceitação. Dada a todos como um meio de melhorar a educação do pais e organizar a grade curricular brasileira de forma uniforme, muitos jovens e adultos desinformados da real situação da infraestrutura do pais acabam acreditando que a mudança possa ser algo coerente e bem elaborado. Fato que ainda falta muito para ser concretizado, pois muitas questões vem a impedir tal avanço.  Apesar do ajeito estrutural da medida estar agora todo definido, casos essenciais que não mereciam descasos são esquecidos. Um exemplo disso são os alunos da escola secundária, que serão os mais atingidos com a mudança (assim como os professores e funcionários), a qual seram impostos numa grade curricular extensa e integral, pois esta será dobrada. Em razão disso, muitos dos que necessitam de um emprego em meio período não poderão possuir mais esta liberdade, pois não  terão mais tempo. Ou seja, uma decisão tomada sem preocupação com os deveres individuais do aluno e sem nenhum preparo psicológico para a nova entrada em um sistema de horário intensivo. Além disso, também é visível a falta de estrutura de muitas escolas que entrarão com a reforma, pois muitas dessas instituições não possuem infraestrutura ou preparo suficiente para aguentar um uso mais prolongado de seus patrimônios, como cadeiras, mesas, quadros e ate mesmo quadros em estados lastimáveis, impróprios para uso. Ademas, a preocupação também é levada aos funcionários e aos professores de cada escola, que ainda precisarão de reajustes saláriais coerentes e justos para o aumento de suas horas que serão trabalhadas, fato este que ate o presente momento permanece injusto e muito baixo, dada a importâncias desses membro para a instituição e o aprendizado dos adolescentes. É esperado mais reconhecimento desses profissionais com a nova situação.  Podemos concluir, então, que mesmo que a Reforma venha a oferecer uma melhor forma de educação e um Brasil mais bem formado, ainda há muitos obstáculos que impedem o método a seguir sem interrupções.  Com isso, é fundamental que o governo aumente o fundo dado as escolas publicas, estaduais e federais com o intuito dessas poderem investir em sua infraestrutura, visando a melhor forma de ambiente para uma permanência maior dos alunos em sala. É também obrigação do Ministério da Educação em buscar com cada aluno em palestras e discussões uma melhor forma de ir entrando com esta nova carga horária em alunos ainda despreparados para tal mudança. O MEC também possui uma grande responsabilidade em  reorganizar os salários dos funcionários de todas as instituições escolares de forma justa, vindo a reconhecer a importância de cada um deles.