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Enviada em: 22/10/2017

De acordo como o político e ativista social Nelson Mandela, "a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo". Dessa forma, para um pais alcançar o desenvolvimento pleno é preciso investir na qualidade da educação que é dada aos nossos jovens. Desse modo, pensar em uma reforma do atual modelo de educação é totalmente valida, tendo em vista, o atual modelo não suprir mais a necessidade da "geração Y". Por outro lado, essa mudança deve ser bem planejada para que no futuro não tenhamos um efeito inverso ao esperado. Nesse contexto, um modelo mais flexível que atenda as necessidades de cada aluno no sentido de desenvolver seus potenciais para encarar melhor o mercado de trabalho deve ser bem visto. Porque, o atual modelo de educação onde o aluno é obrigado a estudar 13 matérias onde muitas delas o mesmo não tem aptidão nenhuma, não o ajudará a ser uma pessoa melhor, pelo contrário, pode contribuir para a evasão escolar desse pessoa piorando assim o nível de escolaridade do Brasil, que já é o pior na América do Sul, sendo de 7,2 anos de estudo, enquanto o Chile tem média de 9,7 segundo o Programa da Nações unidas Para o Desenvolvimento(PNUD). Por outro lado, essa reforma não deve ser apenas jogadas nos braços das escolas sem nenhum planejamento e deixar que a mesma se vire para educar o aluno de acordo com o novo método. Não é aceitável que o MEC simplesmente mude a atual forma de ensinar sem dar nenhum suporte tanto estrutural para as escolas quanto treinamento para os professores, porque muitas vezes as propagandas parecem contos de fadas, mas quando olhamos para a realidade do nosso país talvez o modelo sonhado pelos governantes não seja o mais ideal para os nossos jovens. Por isso deve haver grande debate dessa problemática para que se esgotem todas as dividas e dificuldades que o Brasil terá nessa nova jornada. Dessa forma, portanto, é de bom grado que o Brasil invista em um modelo de ensino que desenvolva ao máximo os pontos fortes de cada estudante, onde um aluno que gosta de humanas não seja obrigado a passar pelo martírio de estudar exatas e vice-versa. Por isso o Ministério da Educação deve propor debates nas diferentes regiões do país para que cada setor exponha suas ideias. Alem do mais, as escolas devem melhorar as estruturas físicas para despertar o desejo do aluno de permanecer naquele lugar e pedagógicas valorizando os profissionais com materiais de qualidade e melhorando os salários dessa tão linda profissão que é ensinar. Só assim podemos mudar o mundo de acordo com Mandela.