Materiais:
Enviada em: 26/10/2017

O modelo, bem como o modo de ensinar é praticamente o mesmo do último século, não houve um planejamento para acompanhar as inovações tecnológicas. Enquanto a maior parcela das escolas, públicas ou privadas, seguem com o método convencional de ensino, o estudante, inserido no meio tecnológico, não aproveita as ferramentas eletrônicas por falta de uso destas nas escolas, e por isto é necessário uma reforma que promova estas mudanças.       No século passado, o aluno era um puro observador do professor, este passava as informações e o estudante somente ouvia o que o mestre tinha a falar. Na virada do século, com o surgimento da internet e dos meios de comunicação em massa, o aluno transcende a um novo patamar, este além de querer ouvir, também quer ser uma voz ativa no meio educacional.    Entretanto, uma reforma desta magnitude deve ser debatida e amplamente divulgada com todos os pontos controversos discutidos e pacificados. Uma medida provisória não é um meio eficaz de colocar a reforma em prática, visto que a sua finalidade, pelo Presidente da República, é somente em casos urgentes e de grande relevância, consoante o estabelecido na Constituição Federal.       É importante ressaltar o quanto as escolas, principalmente as públicas, estão em estado precário, as salas de aula estão, em sua maior parte, depredadas, assim como os professores recebem menos do que deveriam para  ensinar. Com esta nova reforma feita por meio de medida provisória, basta comprovar um notório saber, que qualquer um estará apto a ministrar aulas, fazendo com que a licenciatura fique desvalorizada.       Desta forma, uma reforma é necessária para mudar um padrão de ensino já envelhecido. Contudo, é preciso a edição de uma lei, o Congresso Nacional deve debater amplamente com a sociedade civil para que seja estabelecido as novas regras da base curricular nacional. Além disso, devem ser realizadas consultas públicas com a finalidade de ouvir os anseios de todos, não somente com os envolvidos com a educação.