Materiais:
Enviada em: 23/10/2017

No que se refere aos efeitos da nova reforma do Ensino Médio no Brasil, é possível afirmar que as opiniões a esse respeito ainda são muito divergentes. Se por um lado, a reforma é defendida e tida como algo extremamente relevante para tornar a educação brasileira melhor; por outro, a proposta é atacada e julgada como um retrocesso à métodos de ensino anteriores e ineficientes.     Alguns profissionais da educação veem nessa reforma a chance de uma educação de qualidade e acessível a todos, pois as técnicas que serão usadas comparam-se com as já apresentadas há muito tempo em países com altos índices de educação. De acordo com o portal de notícias G1, aproximadamente 12% da população brasileira não é alfabetizada e cerca de 14% dos adultos não concluiu o ensino médio. Dados que demostram a baixa posição do Brasil no ranking mundial de qualidade educacional.     Entretanto, uma boa parte da população se recusa a aceitar esse novo arranjo e tem promovido manifestações alegando que a escolha de disciplinas com as quais o jovem mais se identifica, não é o suficiente para o tornar totalmente capacitado, visto que isso causaria uma atrofia no aprendizado das demais áreas. Como disse Séneca: A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.    O Ministério da Educação deve, portanto, utilizar-se de meios de comunicação para expor claramente à população quais serão as medidas aplicadas e deve, ainda, realizar um plebiscito para que a decisão seja justa. Os cidadãos devem, por sua vez, inteirar-se de seus direitos e participar mais ativamente da política utilizando-se do voto para eleger governantes aptos e confiáveis.